No Brasil tem 513 deputados federais
Cada com 25 assessores,
Oitenta e um senadores com 50 assessores
Quase 600 deputados estaduais
Com 25 assessores cada,
Cincoenta e cinco mil vereadores
Quase 40 ministérios
Uma imensidão de autárquias
A nossa sorte é que
Eles ganham pouco
Tão pouco que eles próprios escolhem quanto receberão,
E recebem na atualidade
Um senador mesmo que esteja preso por roubo
Ganha 33.730 quase 50 salários mínimos
Só o provento dele, sem somar os 50 assessores
Com um salário de 6000 reais em média cada um.
Ai fizera uma lei dizendo que ninguém poderá receber mais do que o ministro do supremo
Só que o ministro recebe mais de 33 mil reais
E são 11 ministros em torno de 45 salários mínimos cada,
Agora imagine uns 10 mil assessores
Recebendo 70 por cento do salário do ministro quanto dá, some?
É por isso que 40 por cento do seu trabalho é imposto impostado
Para manter esse feudalismo,
E daí tem solução?
Não. Enquanto estivermos aceitando a escravidão.
Mas é possível mudar essa situação?
Sim. A solução está em nossas mãos.
Vejamos aqui um exemplo,
Se sua cidade é pequena
Com menos de 100 mil habitantes
E tem nove vereadores ou mais
Se reunirmos todos nós ou a maioria dos que trabalham e pagam impostos
Acampamos na câmara municipal
E obrigamos a redução de 9 vereadores ou mais para 5 com 1 salário e meio cada,
E nas grandes cidades, onde tem mais vereadores,
Obrigamos a reduzirem para 9 vereadores com 2 salários mínimos cada,
Aí reduzindo a quantidade melhora a qualidade
Mas porque? Os políticos profissionais saem de cena.
O mesmo se faz no congresso
Reduz de 513 para 151
Com quatro salários mínimos cada
Com dois assessores
Pois se a função de um parlamentar é criar leis
E fiscalizar o poder executivo
Pra que tanto assessor?
Na esfera federal estadual e municipal.
E isso tem solução, quando escravo não aceitar mais a escravidão
E não ficarem esperando que a solução venha dos políticos
O qual se consideram donos da situação
Quando isso acontecer
Empresário não doará mais dinheiro roubado do povo
Para a campanha eleitoral,
Vereador não fica trocando nome de rua
E nem dando moção de honra
E nem elogiando-se a si mesmo,
Mas enquanto a sociedade aceitar
Leis que punem quem mata um bicho
Que está destruindo a sua plantação
Seja ave, porco do mato ou outros
Proibem apresentação com animais no circo
Ai o proprietário sai a viajar pelo Brasil
E vê fogo nos canaviais
Aeronaves jogando veneno nas lavouras
E outras plantações,
Animais sendo usados em rodeios
Esgotos matando os rios
Como Tietê e o Pinheiros por exemplo
Por serem mais conhecidos,
E as pequenas nascentes
Nos centros urbanos,
Ai descobre o porque de tanta propina
Tanto desvio de verba
E gastos desnecessários
Gente deitado nas portas dos hospitais
Morando em cortiços
De baixo dos viadutos
Os mais ricos trancados nos seus apartamentos
Por não poder sair às ruas
E vendo vários órgãos com a mesma função
E nenhuma finalidade,
Ai ele pensa e faz a conta
E chega a conclusão
Que a única solução é a redução
De tantos órgãos criados somente com uma função, exploração.
Com tanta tecnologia
É indispensável reduzir a quantidade de ministérios e autárquias
Deputados senadores vereadores e assessores,
O aumento de 13 ministérios sem a tecnologia que tínhamos nos anos 60
Para 39 foi um horror
E a sociedade não aguentou
E o fraco quebrou
Ai vem a Presidência da República e aprova sem veto
Uma verba de 819 milhões de reais
Destinados aos partidos políticos
Eu não sei não até quando o brasileiro suportará essa escravidão,
Sem reação não tem solução
É a minha conclusão como cidadão
Não sou dono da verdade e nem tão inteligente
A minha inspiração
É o sofrimento da gente.
Poeta Repentista Luiz Carlos Oliveira
POESIA E REPENTE
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Encontro de um candidato a vereador com o eleitor em Jacarezinho - Paraná
Um candidato a vereador Se sua cidade for pequena
Se encontrou com o eleitor Com poucos mil habitantes
E esse lhe indagou Não seja deselegante
Respeito muito o senhor Atrapalhando o trânsito
Portanto vou te eleger Criando leis para roubar
Para um bom trabalho fazer E os motoristas multar
Mostrando sua capacidade Causando-lhe irritação
Portanto sinto-me à vontade Se tu pensas em solução
Para algumas perguntas te fazer Para o trânsito atrapalhado
Pra no futuro eu não vir arrepender. Rebaixe os canteiros
E crie vagas atravessado.
Quando o senhor for eleito
E não poder se encontrar Na prestação de contas
Por nós sinta o respeito Do prefeito anterior
Não venha nos enganar Seja tu contra ou a favor
Nome de rua por favor Julgue pela verdade
Não foi você quem botou Ignorando a pressão
Portanto não vai mudar Não peça nenhum tostão
Se o senhor fizer uma nova rua Para não se corromper
Ai a vontade é sua E a sociedade beber
Pra tu homenagear. Do mar da corrupção.
Título de cidadão Se tu for para a cadeia
Não é preferência não Lá a coisa é feia
E muito menos moção Jumento se qualidade
O senhor deve fazer Que perdeu a liberdade
Pra não passar a impressão Por ser burro e incompetente
De sua incapacidade Que pisou em nossa gente
Portanto sinta-se à vontade Se achando poderoso
Pra fazer o que tu quiser Agora encarcerado
E nós temos a liberdade Vai comer do mau bocado
Pra te derrubar "zé mané." No prato do criminoso.
Não aumente o seu salário Vamos fazer uma estátua
Pois isso você não prometeu Com a sua formosura
Fiscalizar o prefeito Te amarrar na cintura
Pra isso tu se elegeu A sua descrição
Se unir para roubar Dizendo os seus maus feitos
E se não te der criticar As qualidades e os defeitos
Isso é corrupção Dentro de sua história
Respeito ao cidadão A sociedade só persiste
É o que quer a sociedade Quando a verdade resiste
Pra não perder a amizade. Dentro de sua memória.
Se encontrou com o eleitor Com poucos mil habitantes
E esse lhe indagou Não seja deselegante
Respeito muito o senhor Atrapalhando o trânsito
Portanto vou te eleger Criando leis para roubar
Para um bom trabalho fazer E os motoristas multar
Mostrando sua capacidade Causando-lhe irritação
Portanto sinto-me à vontade Se tu pensas em solução
Para algumas perguntas te fazer Para o trânsito atrapalhado
Pra no futuro eu não vir arrepender. Rebaixe os canteiros
E crie vagas atravessado.
Quando o senhor for eleito
E não poder se encontrar Na prestação de contas
Por nós sinta o respeito Do prefeito anterior
Não venha nos enganar Seja tu contra ou a favor
Nome de rua por favor Julgue pela verdade
Não foi você quem botou Ignorando a pressão
Portanto não vai mudar Não peça nenhum tostão
Se o senhor fizer uma nova rua Para não se corromper
Ai a vontade é sua E a sociedade beber
Pra tu homenagear. Do mar da corrupção.
Título de cidadão Se tu for para a cadeia
Não é preferência não Lá a coisa é feia
E muito menos moção Jumento se qualidade
O senhor deve fazer Que perdeu a liberdade
Pra não passar a impressão Por ser burro e incompetente
De sua incapacidade Que pisou em nossa gente
Portanto sinta-se à vontade Se achando poderoso
Pra fazer o que tu quiser Agora encarcerado
E nós temos a liberdade Vai comer do mau bocado
Pra te derrubar "zé mané." No prato do criminoso.
Não aumente o seu salário Vamos fazer uma estátua
Pois isso você não prometeu Com a sua formosura
Fiscalizar o prefeito Te amarrar na cintura
Pra isso tu se elegeu A sua descrição
Se unir para roubar Dizendo os seus maus feitos
E se não te der criticar As qualidades e os defeitos
Isso é corrupção Dentro de sua história
Respeito ao cidadão A sociedade só persiste
É o que quer a sociedade Quando a verdade resiste
Pra não perder a amizade. Dentro de sua memória.
domingo, 16 de novembro de 2014
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
O Professor
O Professor
A educação vem dos pais Infelizmente Agora
O saber do professor O respeito de outrora
A corrupção do estado Hoje está deturpado
Pois o político ensinou Falam mal do professor
Tradição é um costume E até chamam de folgado
Herdado dos nossos avôs Dizem que ganham muito
A cultura é a decência E pouco traz de resultado
Que um alguém preservou O professor mais antigo
Pois mais simples que ela seja Com toda certeza digo
Dela sou redator. Vai vivendo do passado.
O professor vem dar aula Não perdemos a esperança
Com o coração apertado Me disse um professor
Não sabe se nessa sala O homem só é decente
Será ele maltratado Quando a si dá valor
Deixa em casa seu filho Reagir é o dever
Nas mãos de outro alguém Mais do que se implora
Instruir o filho alheio Só alcança o querer
Está disposto também Se usar sua memória
Ganha salário irrisório Só o cérebro e a caneta
Mas as letras lhe convêm. Pode mudar a história.
Pra chegar a faculdade Um funcionário do senado
A sua boca amargou Semi analfabeto
Com muita dificuldade Sorri com um gordo salário
O professor se formou É o oásis no deserto
Feliz o seu coração É só querer comparar
Sem saber que sofreria Seu contracheque do mês
Tamanha decepção Compra um carro popular
Cuida de bons e bandidos O professor por sua
Sem discriminação Nem durante doze meses
Que ingrata profissão. Pode isso alcançar.
O professor no passado Ter saudade do passado
Era muito respeitado Isso não vai resolver
Quando encontrava Enfrentar a realidade
Um aluno em espaço de segundos Só depende de você
Ouvia muito obrigado Transfira o conhecimento
Devo ao Senhor o que sou Sem muita preocupação
Hoje um doutor formado Pois no presente momento
Se não fosse a sua mão Sem muita preocupação
Digo de coração Pois no presente momento
Eu não teria alcançado. Eu não vejo solução
Cumpra com seu dever
Ensina a ler e escrever
É s sua obrigação.
É s sua obrigação.
domingo, 5 de janeiro de 2014
Meu Sentimento de Poesia
A Poesia é para mim Morar na selva é ter
Como as flores Contato com a natureza
Que perfumam meu jardim Ver o verde da floresta
O repente é o sangue Contemplar sem muita pressa
Que regra a todo instante O encanto de beleza
A complicada memória, Ouvir o som que entoa
A saudade é o resultado No meio da mata adentro
Do que ficou no passado Cuidar o lugar que pisa
Pra lembrar não existe hora. Se refrescar com a brisa
Ouvir o chiar dos ventos.
A paixão é o remédio
Pra salvar um coração Ser índio é ser
A honestidade é o crédito Brasileiro verdadeiro
Que existe em nossa mão Viver da caça e da pesca
O caráter é o modo Passear pela floresta
Que nos segue a vida inteira Tomar banho no ribeiro
A amizade se perpétua Sem ganância sem usura
Quando ela é verdadeira Levar uma vida pura
O amor não é um circo Sem o maldito dinheiro
Pra levar na brincadeira. Sentir o perfume da flor
Na frente do seu terreiro.
A saúde é o resultado
De uma vida bem regrada Se eu pudesse escolher
A doença é o preço que se paga Um lugar para nascer
Por vivencia depravada Aonde eu nasceria
A preguiça não campeia Numa aldeia distante
No meu florido jardim Aonde o silêncio é constante
O que desejo aos outros E a paz traz alegria
É o que quero para mim Tomar banho no ribeiro
Não troco as coisas boas Bem longe do desespero
Por uma infame ruim. Dessa louca correria
Levando a vida, pura sem covardia.
O ódio é um veneno
Que mata o odiador Sabendo que não se tem
O perdão é pra quem tem Tudo que se quer na vida
No seu peito grande amor E agora? Eu sou branco
A raiva alimentada Não encontro outra saída
Campeia a exaustão Escrever fazer repente
É o inicio da estrada Alegrar a nossa gente
Que leva a depressão É o meu estilo de vida
Rancor maldade e injúria Faço isso com amor
Nos lança na solidão. Pois foi o que me restou
Eu não vejo outra saída.
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